sábado, 7 de setembro de 2013

A audição dos gatos e o fato deles não terem medo de altura...

· A audição dos gatos é muito mais sensível do que a dos homens e cães. Seus ouvidos afunilados, canalizam e amplificam os sons como um megafone.
· Os gatos ouvem até 65 khz (kilohertz), enquanto que os homens ouvem até 20 khz.



Tranquilo e totalmente seguro de si, o gato da foto não parece preocupado com o abismo que se escancara sob suas pernas. Ele caminha em situação de equilíbrio precário sobre um corrimão no alto de um arranha-céu de Santiago, Chile. Precisamente, no 17° andar do prédio. Seu dono conseguiu tirar uma foto antes que o bicho resolvesse descer da sua corda-bamba e voltar para casa.

No interior do ouvido, os gatos possuem um órgão vestibular particularmente bem desenvolvido que lhes permite executar façanhas em termos de equilíbrio, bem como voltar-se e fazer giros sobre si mesmo durante uma queda. Como mostra a seqüência fotográfica, numa situação de queda, ele primeiro gira a cabeça, depois as patas anteriores, em seguida as patas posteriores, até aterrissar em pé. Chega ao chão são e salvo, desde que a altura da queda não seja excessiva. Há notícias de gatos que despencaram até do 6º ou 7º andar e saíram ilesos.

Esses incríveis acrobatas são também perfeitas máquinas de caça graças às suas extraordinárias habilidades de movimento. Os gatos são capazes de subir por superfícies quase verticais e de saltar sem esforço tanto em altura quanto em distância; são capazes de passar sem sentir vertigem sobre os tetos e torres mais altas. Neles, os movimentos da cabeça, dos olhos e dos músculos constituem em boa parte reflexos gerados pelos estímulos que vêm do seu sistema vestibular, regulador da sua capacidade de equilíbrio. Apesar da sua habilidade para saltar, o gato, no entanto, pode ter problemas nas descidas. Ele as enfrenta agarrando-se com as patas anteriores e procedendo com muita cautela, a cabeça para baixo. De todos os felinos, apenas o leopardo nebuloso e o margay são capazes de descer de uma árvore com a cabeça para baixo e, mesmo assim, saltar sobre a presa, sem antes firmar as patas sobre a terra nem que seja por alguns momentos.




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